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Vereda Editora

Mais que uma boa

impressão

Que leva alguém a ter como objetivo primordial a criação de uma editora em um mercado já repleto de empreendimentos? Loucura? Ingenuidade? Sonho?

 

Em busca das respostas devidas para essas e outras possíveis interrogações, depara-se necessariamente com a constatação de que esse alguém é coletivo, ainda que singular em suas pretensões de oferecer o novo, o necessário e, na medida do possível, o dinamicamente suficiente – são três mulheres. Bem-sucedidas, mas irrealizadas nos ofícios e empreendimentos a que se propuseram e se propuserem, já que não abrem mão de ir à cata da perfeição, ainda que considerem o humano e sua obra em eterna incompletude. Daí, aparentemente paradoxais, não admitirem, no que fazem, os tempos verbais perfeitos e mais-que-perfeitos, no entendimento etimológico dos termos, em que ‘perfeito’ não é só o já feito, mas o acabado. Elas estão sempre fazendo, refazendo, aprimorando seus serviços, que só intermediariamente tornam-se produtos. Elas, portanto, são loucas, ingênuas e sonhadoras, desde que o significado desses adjetivos seja, respectivamente: forte predileção pelo que faz, aquilo que é extraordinário, incomum, colossal; puro, legítimo, probo e que tais; utopia, o sem lugar agora, o ideal que é buscado com paixão, reflexão e ação.

 

Não há de alguém se surpreender que o nome dessa Editora seja Vereda... Vereda que nos leva a sertão... Sertão e sertões de João Guimarães Rosa...

 

É o sertão, o agreste, que remete à vida dura, ao chão seco, ao sol inclemente, calor infernal, à aspereza ambiental,costumes ao arrepio das 

convenções citadinas... Mas também é a vereda, o atalho, o rumo a seguir e mormente o terreno brejoso e as caatingas, onde a água e a vegetação são mais abundantes, com o clima amenizado pelo bafejo dos ventos entre montanhas... A Vereda que revela o processo inclusivo do homem sertanejo, autêntico, solidário, tipo de gente que não consegue pensar sem sentir nem sentir sem pensar, familiar às estrelas do céu, que ele interioriza fazendo brilhar as estrelas da alma...

 

Inspiradas em Rosa, que poetizou e harmonizou esses contrastes, descobrindo a beleza, a fortaleza e a sabedoria do sertão e dos sertanejos; as três mulheres criaram a Vereda Editora para ocupar os espaços inexplorados do mercado editorial e preencher lacunas que o fazem mais eficiente, efetivo, eficaz, estético e saboroso.

 

As três mulheres Marina Acúrcio, Ângela Castanheira e Cláudia Seixas não são só três, mas uma legião, porque carreiam muitos amigos, fornecedores, colaboradores e clientes para sua nobre causa de realizar o sonho de melhorar constantemente os serviços e produtos editoriais.

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